terça-feira, 28 de julho de 2015

Voltei

mas se eu disser que é para ficar, eu vou estar mentindo

O mês de julho foi mais atribulado que junho. Não que eu não tivesse ideia do que escrever, pelo contrário, até tive algumas ideias no decorrer do mês. O que me faltou foi tempo. Eu sei que tempo a gente faz e que isso nunca foi desculpa de nada, mas venho trabalhando bastante, somado ao tempo que levo no ônibus na volta pra casa, me deixam sem muito saco para pegar o computador e escrever qualquer coisa, mesmo eu adorando fazer isso.

Nesse meio tempo andei pensando no blog e em como sempre levei (e que ainda quero levar um pouco mais) lá na minha caixinha de cereal: eu sempre me cobrei demais por levar meus blogs como um espaço mais sério, tentar pegar algumas temáticas específicas e trabalhar isso. Foi aí que percebi o meu erro. Eu não gosto de fazer isso, quer dizer, eu escreveria uma coluna de algum tema como cultura pop em qualquer outro lugar, mas não aqui e nem lá, por um motivo bem simples, eu gosto de forma mais largada com que escrevo nos meus espaços, o jeito com que conduzo as postagens e eu não posso (nem devo) fugir disso já que é uma coisa que gosto tanto de fazer e ao mesmo tempo eu acredito que consigo articular bem minha opinião quando o assunto é mais sério.

Sendo assim, vou deixar minha liberdade criativa funcionar e fazer aquilo que eu acho que devo, já que o propósito de se ter um espaço pessoal é de justamente poder fazer aquilo que se tem vontade, afinal, é sempre bom ter (mais) um espaço para se publicar a bobagem que quiser na Internet. Meu número de leitores é bem baixo, creio eu, mas nem tenho a pretensão de ser reconhecido por este espaço, só quero poder fazer as pazes comigo mesmo e não exigir tanto assim de mim mesmo.

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